VVVVVV>&&&&&%gt;gt;>>>>>>>>>>>>>>>>>"Ver e ouvir são sentidos nobres; aristocracia é nunca tocar."

&&&&&&>>>>>>>>>"A memória guardará o que valer a pena: ela nos conhece bem e não perde o que merece ser salvo."


%%%%%%%%%%%%%%"Escrevo tudo o que o meu inconsciente exala
e clama; penso depois para justificar o que foi escrito"


&&&&&&&&&&&&&&;>>gt;>>>>>>>
"
A fotografia não é o que você vê, é o que você carrega dentro si."


&
;>&&&&&>>>>>>>>>>>>>>>>&gt
"Resolvi não exigir dos outros senão o mínimo: é uma forma de paz..."

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&"Aqui ergo um faustoso monumento ao meu tédio"


&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&"A inveja morde, mas não come."


terça-feira, 21 de agosto de 2012

As Araras Coloridas - parte I




Sempre me fascinou a desconcertante
 beleza das araras, das palmeiras
 e das orquídeas.



Click e veja As Ararinhas do Qatar & Cia

Click e veja As Araras Coloridas Parte II




Suas penas coloridas, bem como as de outros psitacídeos,
foram utilizadas como jóias plumárias no Brasil indígena.


Tornaram-se a mais bela forma de
expressão artística desses povos.

Brincos.

"A paixão das sociedades urbanas de hoje em dia por seus pets coincide com um momento em que descobrimos que os animais têm uma inteligência e uma sensibilidade não tão distantes das humanas. Eles não são, definitivamente, aqueles seres quase mecânicos, movidos apenas por instintos cegos, dos quais os humanos deviam apenas se servir. Por conta disso, as sociedades indígenas não colocam o homem no centro do universo. Eles sempre entenderam os animais como  humanos de um outro tipo, com os quais podem ser mantidas relações tão complexas quanto as que mantemos com os nossos semelhantes".

OSCAR CALAVIA SAEZ


Pintura Pré-Histórica de arara - Caverna do Piauí.


"Para se apoderar das aves psitacídeas – como papagaios, araras e baitacas –, os índios, intencionalmente, tiram os filhotes dos ninhos e os criam em casa. Além de entreter a aldeia, essas aves fornecem suas plumas para enfeites. Existe até mesmo uma arte singular, a chamada “tapiragem”, por meio da qual dietas especiais provocam uma alteração na cor das penas."


Terra Papagalli - um dos primeiros nomes do Brasil.


O general Couto de Magalhães (1837-1898), uma referência na política indigenista no Império, chegou a escrever sobre o tema no livro O Selvagem (1876): “Quem visita uma aldeia selvagem visita quase que um museu vivo de zoologia da região onde está a aldeia; araras, papagaios de todos os tamanhos e cores, macacos de diversas espécies, porcos, quatis, mutuns, veados, avestruzes e até sucurijus, jibóias e jacarés. (...) O cherimbabo do índio (o animal que ele cria) é quase uma pessoa de sua família”.


Claudio Tozzi .....


o Andy Wahrol das araras.





"Há um ponto elevado em que a arte,
 a natureza e a moral se confundem e são 
simplesmente uma só coisa."  

F. Bacon







As Principais Espécies de Araras Sul-Americanas:





A postagem abordará as principais araras brasileiras e sul-americanas, mostraremos as histórias e os aspectos naturais mais interessantes envolvendo estes pássaros, vamos comentar sua difícil sobrevivência, o seqüestro de seus filhotes apanhados nos ninhos e o inevitável mergulho na noite sem fim da extinção.






As Araras Coloridas:



Ara ararauna - a Arara Canindé.

O nome científico genérico, designado por Linneus, vem de
Ara - vocalização deste grupo de aves - e arara-úna vem da língua indígena, e significa "arara preta".


Um colírio para o olho !



A Arara- canindé ocorre em uma grande região da América do Sul a leste da Cordilheira dos Andes, concentrada na região amazônica até o norte do Paraguai e Bolívia, mas chegando ao litoral somente no norte do continente, entre o Pará e a Venezuela. Também é encontrada em ilhas de ocorrência no sul do Panamá, Peru, Equador e Colômbia.No Pantanal, sua ocorrência é rara. Foi introduzida pelo homem em Porto Rico. É raramente avistada em altitudes superiores a 1 650 m Graças à sua vasta distribuição e grande população estimada, esta espécie de arara não está em condição de ameaça imediata, mas sua população vem declinado diante da destruição do ambiente e do comércio intenso, muitas vezes ilegal, sendo procurada em todo o mundo como animal de estimação por sua docilidade em cativeiro e grande beleza. Entre 1981 e 2005, foi registrado o comércio de 55.531 exemplares, e o preço por indivíduo pode chegar a 4.000 dólares americanos.


Uma vez que formam casal, não mais se separam. Se em sua região os locais para nidificação são escassos, casais podem expulsar ou matar ocupantes de ninhos já estabelecidos. Nidificam a cada dois anos entre agosto e janeiro, em buracos que escavam nos troncos de árvores e palmeiras. A serragem resultante se acumula no fundo e serve para secar as fezes e acolchoar os ovos, em geral dois, podendo chegar a cinco, que a fêmea, principalmente, choca por cerca de 25 dias. O macho alimenta a fêmea durante este período e protege o ninho de invasores. Um estudo realizado no Parque Nacional das Emas, monitorando dezoito ninhos, indicou uma taxa de natalidade de 72%. Os filhotes nascem implumes, cegos e indefesos, e são alimentados por ambos os pais com frutas e sementes regurgitadas, permanecendo no ninho por três meses. Mesmo depois de aprenderem a voar as crias permanecem com os pais por até um ano inteiro, e atingem a maturidade sexual somente depois de três ou quatro anos.


Seus maiores inimigos são aves de rapina de grande porte, mas tucanos e primatas de médio porte podem predar ovos e filhotes. Alimentam-se de sementes e frutos, incluindo o buriti (Mauritia flexuosa), o cajuzinho (Anacardium humile), o iriri (Allagoptera leucocalyx) e a gabiroba (Campomanesia adamantinum),de preferência ainda verdes, a despeito das toxinas ou do sabor desagradável que tais alimentos possam ter. Reúnem-se em grandes bandos em encostas argilosas expostas para ingerir argila, necessária para eliminarem toxinas da dieta e para enriquecê-la com um suplemento de elementos minerais. Têm grande força no bico, possibilitando-lhes abrir sementes de casca muito dura, como a castanha-do-pará.



O relatório da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres apontou a existência de quatro tipos de tráfico de animais no Brasil. O primeiro é o tráfico para colecionadores particulares e zoológicos. Os principais clientes situam-se na Europa, Ásia e América do Norte e, entre as espécies mais procuradas, encontra-se a arara-canindé. A segunda modalidade, a chamada biopirataria, sequestrando espécimes para a pesquisa científica, não chega a atingir a canindé, mas a terceira sim, a que busca animais para petshops, bem como a quarta, que busca suas penas para a indústria da moda.A atividade predatória do homem já fez com que em alguns locais fosse extinta, como em Trinidad e Tobago, Santa Catarina, ou quase extinta, como em São Paulo.



Na área do cerrado, atualmente o bioma mais ameaçado da América do Sul, onde outrora abundava, já é considerada em perigo.O caso se torna mais grave quando se sabe que a canindé está envolvida na dispersão de sementes, atividade importante para o equilíbrio do seu ecossistema, e que os caçadores clandestinos muitas vezes abatem as árvores com os ninhos para chegar aos filhotes, prejudicando a reprodução de diversas espécies de aves que utilizam o mesmo ninho em épocas reprodutivas diferentes.Por outro lado, medidas para sua conservação já foram e estão sendo tomadas. O governo brasileiro proíbe o comércio e cativeiro de animais silvestres em geral e mantém reservas ecológicas onde ela ocorre, e algumas regiões elaboraram políticas específicas para sua proteção. Já existem diversos projetos, mantidos pela iniciativa privada e/ou pelos governos, para o estudo, proteção e recuperação das populações de araras-canindé, e os criadouros comerciais regulamentados também contribuem na proteção e propagação da espécie. As técnicas para sua criação já foram bem dominadas e o número de ovos produzidos em cativeiro a cada postura pode chegar a vinte, em comparação com a média de dois na natureza.


As araras-canindé na natureza vivem em habitats variados, desde a floresta tropical úmida até savanas secas. Vivem preferencialmente no estrato arbóreo superior e em proximidade da água. Essas aves, como outros membros de sua família, são gregárias e barulhentas, podendo viver em comunidades numerosas, mas grupos pequenos ou mesmo apenas casais com crias também são comuns. Podem passar longos períodos do dia em repouso, relacionando-se com companheiros ou fazendo acrobacias no alto dos galhos. Voam em pares ou em grupos de três indivíduos, frouxamente ligados a um grupo maior. São grandes voadoras e podem transpor grandes distâncias entre os locais de repouso e nidificação e os de alimentação a cada manhã e tardinha, e tipicamente seus gritos são ouvidos muito antes de as aves serem vistas. Ocasionalmente alguns exemplares podem ser encontrados a grande distância de suas áreas de frequentação habitual.


Bem cuidadas, podem viver até 70 anos em cativeiro, mas sua criação é bastante trabalhosa, pois são aves grandes que exigem amplas instalações e precisam de muito estímulo na forma de socialização com o criador; pessoas que passam a maior parte do dia fora de casa não devem manter esta espécie em cativeiro, além de ser imprescindível oferecer-lhes brinquedos diversos com que possam se exercitar e manter-se ocupadas em outros horários. Podem também causar algum incômodo por serem animais naturalmente barulhentos. Para que se mantenham saudáveis a dieta deve ser variada, incluindo sementes, vegetais e frutas frescas. É recomendável disponibilizar um osso para que obtenham cálcio e desgastem o bico sempre em crescimento. Como seus hábitos incluem roer madeira, as gaiolas devem ser de metal, e devem possuir uma área grande para que possam voar. À noite a gaiola pode ser coberta para manter as aves tranquilas e habituá-las a horários definidos.


Muitos criadores costumam cortar parte de suas penas alares para diminuir sua capacidade de voo e mantê-las sob o alcance e controle. Elas podem ser treinadas para imitar a voz humana, muitas vezes aprendem uma palavra após ouví-la apenas uma vez, e podem ser manipuladas, desde que com gentileza e atenção. Durante a procriação podem se tornar extremamente agressivas, e seu bico poderoso pode infligir ferimentos sérios. Sob estresse, na forma de gaiolas pequenas, má alimentação, maus tratos ou recebendo pouca atenção, podem desenvolver doenças e comportamentos aberrantes, incluindo aumento da agressividade e da destrutividade, que podem chegar até a automutilação.




Na capital da Venezuela as canindés são muito bem vindas, alimentadas e com puleiros metálicos 
para que possam se alimentar em segurança, colorem a cidade num espetáculo emocionante.
Quem sabe um dia poderemos conviver em paz e harmonia !







Ara chloropterus - (Arara-Vermelha Grande, Arara-Piranga ou Arara-Verde), é a maior das araras coloridas. Sua vocalização natural é muito estridente e alta, podendo irritar os ouvidos humanos pela persistência, é um animal notoriamente ruidoso, costuma imitar vozes humanas com sons bem anasalados. Tal como outras araras, não deve ser mantida em solidão no cativeiro, é comum se deprimir e daí a se automutilar; ou vive em pares, ou com outras espécies de aves, ou então necessita de um dono que a mantenha estimulada constantemente com sons e brincadeiras.

Ara chloropterus é a maior espécie no seu gênero, e a segunda maior entre as araras, a Arara-Azul Grande é a maior das araras e a maior psittácidea do mundo. Difere de Ara macao, pelo tamanho maior, pela presença de penugens vermelhas na pele branca da face e pela presença do verde na asa, e ausência do amarelo nelas.




chloropterus ( lê-se cloropterus ) = "asa que tem o verde".



Sua distribuição é ampla, abrange a América do Sul e Central: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguay, Peru, Suriname e Venezuela. Era vista na região de Foz do Iguaçu e no Parque Nacional de Ilha Grande , entre os estados de MS -SP - PR, descia seguindo a calha do rio Paraná. Hoje praticamente não existe mais em no devastado território paranaense, apenas visita ocasionalmente esta região da tríplice fronteira, vinda do MS-MT, as araras livres são incompatíveis com a miséria e falta de educação do brasileiro comum, onde houver um, não haverá o outro. Há relatos da distribuíção ancestral dess esécie chegar até aos litorais sudeste e nordeste. Onde há palmeiras poderá haver araras, como há muitas espécies de palmáceas nesses litorais, não deixamos de acreditar nesta informação antiga, também poderiam ser animais capturados em outras bandas e levados para as regiões praianas.




Cabeça, barriga, a cauda, a parte baixa da asa e o manto dorsal e ventral, são de cor vermelha. As asas apresentam um faixa verde central , entre as partes vermelha e azul, a cor predominante na ave é o vermelho escarlate. É uma ave forte, comprida e lindamente colorida!



Estes pássaros vivem melhor em áreas florestais, o melhor são as florestas úmidas e dispersas; geralmente entre 500 e 1.400 metros acima do nível do mar, em locais com água permanente. Embora tenha uma área de dispersão muito grande, e exista preponderantemente onde há alimentação, podemos afirmar que A. arararuna estabeleceu-se nas áreas mais abertas do cerrado, e A. chloropterus nas áreas florestais, mas não é regra, é apenas uma clara tendência.




Alguns textos sobre este barranco no Parque Nacional de Manú - Amazônia peruana - nos explicam que as araras concentram-se neste local posto que "lambem" os sais minerais na argila do paredão. Afimam que por comerem frutos de palmeiras ainda imaturos, sobrecarregam-se de toxinas vegetais, e então os sais minerais consumidos nos paredões, teriam a propriedade de anularem a química destas toxinas. Daí esta grande concentração de aves convergindo especificamente para este ponto fascinante e único no mundo.







Além de buscarem sais minerais nas rochas sedimentares, também
nidificam em fendas nas falésias areníticas e nas encostas de argila.


Alimenta-se em grupos grandes, preferencialmente de sementes de frutos ainda verdes, mas também come frutos maduros, folhas, larvas, flores, brotos, néctar e ocasionalmente terra, para obter suplementos minerais e eliminar toxinas da dieta. São aves muito sociais, mostram-se em bandos numerosos (são registrados alguns com mais de 70 componentes), em muitos casos, ou normalmente, formados casais. Gasta grande parte do dia (especialmente ao amanhecer e anoitecer) alimentando-se nas copa das árvores.





Prefere comer os frutos, seu principal alimento. Sua principal fonte básica de alimentação são os frutos do Uxí (Endopleura uchi), Jatobá (Hymenaea sp.) e a Castanha-do-Pará a (Berfholletia excelsa). Também aprecia frutos de palmeiras variadas, como todas as araras.



Postura de: 2-3 ovos; período de incubação: 28-30 dias; fim da emplumação e primeiro vôo: 12-16 semanas; maturidade sexual: 5 anos ; longevidade: 50 anos (em cativeiro).

Na época das chuvas (do final de novembro até o final de fevereiro), eles constroem ninhos a uma altura de 30 a 55 metros, nas cavidades superiores de palmeiras e árvores de grandes porte, preferencialmente em exemplares mortos.












A Araracanga - Ara macao, é facilmente reconhecível
pela banda de penas amarelas no meio das asas...





e pela ausência das linhas de penugem vermelha na área de pele
branca na face.É a menor das três araras coloridas mais famosas.


O nome macao deve provavelmente vir de alguma língua indígena - dessa designação, derivou-se o nome inglês dessas aves: "macaw" - macau ou macó.






Já foi proposta a divisão desta espécie em duas ou três subespécies: Ara macao macao, presente na América do Sul e Ara macao cyanopterus (ou cyanoptera) Wiedenfeld, 1995, que ocorre na América Central. A Ara macao ocorre em uma vasta área, indo do sul e leste do México até o Panamá, com um hiato, então continuando por todo o norte da América do Sul até o norte do Mato Grosso.




Sua longa e vistosa cauda não cabe nos ninhos, fica para fora, o que a denuncia facilmente para os caçadores num período em que a ave fica particularmente vulnerável a inimigos, e como seu ciclo reprodutivo é longo, sua população cresce devagar.


É a terceira em porte entre as três maiores
espécies de arara coloridas.


Sua distribuição inclui regiões adjacentes do Maranhão, Pará e Bolívia. No Peru e Equador ocorre em toda parte a leste da Cordilheira dos Andes. Os países nativos da Ara macao são: Belize, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guiana Francesa, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Peru, Suriname, Trinidad e Tobago e Venezuela.



Foi introduzida pelo homem em Porto Rico e algumas áreas urbanas dos Estados Unidos, Europa e outros pontos da América Latina. Sua população total é estimada entre 20. 000 e 50. 000 indivíduos, mas está em declínio. Entretanto, o número é considerado ainda expressivo, o que, junto com a sua grande área de ocorrência e o ritmo relativamente lento do seu declínio populacional, fez a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais declarar a Ara macao como em condição "pouco preocupante" (LC).




Em El Salvador, foi extinta, desapareceu do leste do México e da costa pacífica da Nicarágua e Honduras. No Panamá e na Costa Rica está ameaçada, na Guatemala, Peru e Venezuela se tornou rara.Em Belize é muito rara, calculava-se em 1997 a existência de apenas 30 indivíduos, embora um grupo adicional tenha sido mais tarde redescoberto. Como demonstrado, a subespécie cyanoptera, que ocorre na América Central, já se tornou no geral extremamente rara e sua extinção fora de reservas especialmente bem protegidas é considerada inevitável.



Gosta de tomar banho de chuva e entre seus hábitos está roer muita madeira. Não tem grande fôlego, sendo capaz só de voos curtos, mas é um excelente escaladora e acrobata das árvores. Pelo seu tamanho quase não tem predadores, mas felinos e aves de rapina de grande porte podem caçá-la. É uma espécie muito gregária e pode conviver com outras araras e papagaios.




Voa em pares ou grupos de três, unidos frouxamente a um grande grupo. Tem um importante papel de dispersora de sementes no equilíbrio de seus ambientes, e como prefere as sementes, muitas vezes descarta as polpas dos frutos, que caem ao solo ou ficam expostas, sendo consumidas por outras aves, insetos e mamíferos que de outra forma não teriam acesso a elas. Os casais são monogâmicos e inseparáveis.



É uma espécie de arara tipicamente amazônica no Brasil.

Prefere viver em altitudes não superiores a mil metros, nas galerias das florestas tropicais, úmidas ou secas, frequentando os estratos arbóreos superiores, embora desça ao solo em ocasiões.Pode viver nas beiras das matas, nos descampados, desde que sobrevivam algumas árvores grandes e altas, e habitar até áreas suburbanas se não for molestada. Prefere a proximidade dos rios, mas pode obter água também de depósitos naturais em bromélias e forquilhas de troncos.



Nidificam geralmente em ocos de troncos, muitas vezes de árvores mortas, mas também em fendas em paredões de rocha. Colocam de um a três ovos, que a fêmea choca por 22 a 34 dias , sendo alimentada pelo macho. Os filhotes nascem em dias diferentes, implumes, cegos e indefesos. Ambos os pais cuidam da ninhada e a defendem com vigor, mas pode ser atacada por répteis e mamíferos. As crias comem uma papa regurgitada pelos pais e com dois a três meses deixam o ninho, mas permanecem junto dos pais por algum tempo, aprendendo como viver na floresta.


Sua plumagem adulta só é conseguida aos dois anos. Atingem a maturidade sexual aos três anos e podem viver em média de 40 a 60 anos. Já foram registrados exemplares com 75 anos em cativeiro são capazes de articular sons imitando palavras humanas ou vozes de outros animais.

Um lindo animal - clássico ícone da beleza das aves tropicais.








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